Sobre o Autor.

Leandro Henrique, safra de 90, metade homem e metade cavalo, como um bom sagitariano.

Sou um romântico esquisito. Alguém que gosta de pessoas tradicionais, destas que usam apenas o sobrenome e tudo. E que sejam inteligentes, claro. Beleza é opcional, é passageira, mas inteligência não.

Gosto de escrever, pensar e construir minha própria ideologia. Não faço revolução, lógico, mas prefiro pensar “fora da caixa”. Isso nem sempre é possível, eu sei, mas tento.

Sou meio nerd, meio descolado. Depende. Vezes esperto, vezes burro. Sou um pouco de cada.

Não enxergo nada quando acordo. Às vezes também não enxergo mesmo estando acordado: sou distraído (e nem um pouco besta!).
Sei que da vida não levamos nada, mas, confesso, gosto de colecionar afetos por pessoas que me fazem bem. De barata, eu não gosto.

Sou do tipo que se perde dentro do shopping, e que tem a capacidade de encontrar coisas pequenas no chão (parafuso de óculos é minha especialidade). E por falar em coisas pequenas: paciência. Quase não tenho. A minha educação é um pouco maior.

Vejo a vida de maneira muito otimista, mas, como disse, não enxergo bem! Tenho muitas lembranças e pouca saudade. Aceito as pessoas, mas não as entendo. Acho que viver em sociedade é bom e ser sociável o tempo inteiro é um saco!

Sonhador a todo custo, gosto muito de pensar grande. Quero, afinal, chegar longe. E quando falo longe, não é financeiramente falando — embora não seja má idéia.

Meu maior desejo profissional é ser, quem sabe, um Diretor do Ministério da Saúde. Por quê? Porque desejo mudar este país, mesmo que pouco, para poucas pessoas. Não importa. O importante é saber que ajudei o próximo, que me dediquei para ver este país melhor.

Antes disso, porém, preciso começar “do começo”. Por isso, atualmente estudo para concursos públicos. Bom, qualquer hora eu passo.

Por outro lado, só quero fazer uma loucura qualquer, que me faça olhar para o passado e pensar: É, valeu a pena. Nem sei exatamente o que pode ser, mas um dia eu descubro. No mais, escrevo aqui nesse blog, que é também parte dessa loucura.

Desconfio de certezas e não acredito em destino. A vida é matemática, então cada um que faça a sua escolha: some, subtraia, multiplique, divida. E não reclame, caso encontre alguém que diminua seus resultados! Tem gente pra tudo!!

Sei que o vento só me incomoda quando meu cabelo está curto, que queijo coalho só é bom na brasa, que uma grande história pode ser uma perda de tempo e que meus monstros ainda me assustam. Por isso mantenho meu cabelo longo para que o vento atice a brasa, asse o queijo, que divido com os monstros, que tornam-se meus amigos e não me assustam mais! Quanto às grandes histórias... Infelizmente ainda perco meu tempo.

Descobri coisas novas: distância não anula sentimento, tempo não apaga o que se quer lembrar, perdão é para poucos, e todas as pessoas são únicas. Inclusive eu!

Já vivi conveniências, hipocrisias, avarezas. Hoje sei, pelo menos enquanto esse hoje durar, que não posso me dividir. Tenho que permanecer inteiro sempre. É difícil juntar migalhas. É difícil reconhecer pedacinhos de mim.

Conheci lagartixas que tinham nome, sobrenome, endereço e profissão. Pensei que eram pessoas. Mas eram só lagartixas, que vão passar a vida inteira pensando que são gente!! Já fui quadro, moldura, pôster, retrato, tudo que esses seres rastejantes usam para se esconder. Saí da parede! Posso ter sido um esconderijo, mas nunca fui lagartixa!!!

Tenho um sono leve e sonhos pesados: tudo me acorda e pouca coisa me faz dormir. Enfim, cada um com seu bicho papão!! E tome-lhe rezas, simpatias, antipatias e quebrantos para exorcizá-los. Tenho minhas alquimias mas... Nem tudo que reluz é ouro!

Queria saber tocar violão, falar mandarim e fazer molho mostarda. Ser menos responsável e mais desequilibrado. Dormir apenas uma hora por dia (pra sonhar de vez em quando). E nunca ter "futuro do pretérito". Recentemente descobri que ser confiável é uma honra, confiar é uma escolha!

No mais, quase sempre sou de menos. Demais, pra mim, é tudo que transborda: a água do arroz, a espuma da cerveja, a violência. E, sem mais, já fui! Não gosto de chegar atrasado...

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